Há coisas que melhor se dizem calando; tal é a matéria deste post.
17 comentários:
Anônimo
disse...
Videozito ultrafofo! Machadinho, que dizer de Machadinho... é para amar por todos os meses e contos de réis do mundo. Menino porreta! Pobre, mulato-em-época-de-escravidão, órfão desde cedo, trabalhador desde cedo, sem a vida escolar usual, gago, epiléptico... e o maior escritor que a gente já teve -– título que, provavelmente, não passa pra mais ninguém nos milênios próximos. É o que o outro já disse: se o Brasil foi capaz de fabricar Machado, o Brasil não tem desculpa. Se um país que é (afora a natureza e a simpatia-quase-amor dos habitantes) um grande capítulo de negativas conseguiu fazer um Machado direito -– ou antes: se, num país assim, um Machado conseguiu se fazer direito -–, como não exigir desse país gauche o máximo possível? Bora lá, Brasil. Machadinho foi gente capaz de escrever “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” (e quem escreveu uma descrição assim não precisava escrever mais nadinha!), plantou na gente a mais célebre das interrogações literárias (de resposta irrelevante, tal o engenho da pergunta), deu papel e tinta a um defunto. Um conto de Machado, bem saboreado e lido sem vestibular, deixa a gente mais feliz que edredom ou a cor laranja. Ele foi quem foi e fez o que fez, muito além de todos os senões e emboras. E não o fez apesar de se lhe haver transmitido, como a todos nós, o legado de nossa verde-amarelinha miséria? Decerto. Uma vez tendo havido Machado, o resto de nós não tem mais desculpa.
ssistindo ao vídeo.Admito que o tamanho do comentário acima me chamou mais atenção que o post em si.kkkkkk.NO post abaixo vc fala sobre o filme do Fernando Meirelles.Uma grande produção sem duvida.Orgulho do cara
Machado de Assis ADORO os livros dele e os dois citados(Dom casmurgo e O Alienista)já li umas 3vezes e por isso e pela sua vida de dedicação a literatura brasileira merece ser sempre lembrado e nada mais justo q a Academia dos Imortais seja chamada de Casa do MACHADO
Comentei sobre o velho romancista tb. Mas todos o chamam de bruxo. Drummond imortalizou o termo, mas acho que há muito mais. A clichesada come solta. Vídeo bacana.
Bom adoro a história ele aprendeu a falar vários idiomas sozinho, e vc esqueceu de dizer e além de td ele era feioooo.ótimo post no momento estou relendo Dom Casmuro e carregando a dúvida será q houve traição? bom eu acho q esse livro deve ser uma confissão...
Adorei o vídeo, simples, pedagógico, muito legal mesmo. Mas uma coisa é certa: O Machado de Assis deve se revirar na sepultura a cada nova indicação para a Academia Brasileira de Letras que ele tanto dignificou... José Sarney, Marco Maciel e Ivo Pitanguy, ninguém merece! Um abraço, David.
17 comentários:
Videozito ultrafofo! Machadinho, que dizer de Machadinho... é para amar por todos os meses e contos de réis do mundo. Menino porreta! Pobre, mulato-em-época-de-escravidão, órfão desde cedo, trabalhador desde cedo, sem a vida escolar usual, gago, epiléptico... e o maior escritor que a gente já teve -– título que, provavelmente, não passa pra mais ninguém nos milênios próximos. É o que o outro já disse: se o Brasil foi capaz de fabricar Machado, o Brasil não tem desculpa. Se um país que é (afora a natureza e a simpatia-quase-amor dos habitantes) um grande capítulo de negativas conseguiu fazer um Machado direito -– ou antes: se, num país assim, um Machado conseguiu se fazer direito -–, como não exigir desse país gauche o máximo possível? Bora lá, Brasil. Machadinho foi gente capaz de escrever “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” (e quem escreveu uma descrição assim não precisava escrever mais nadinha!), plantou na gente a mais célebre das interrogações literárias (de resposta irrelevante, tal o engenho da pergunta), deu papel e tinta a um defunto. Um conto de Machado, bem saboreado e lido sem vestibular, deixa a gente mais feliz que edredom ou a cor laranja. Ele foi quem foi e fez o que fez, muito além de todos os senões e emboras. E não o fez apesar de se lhe haver transmitido, como a todos nós, o legado de nossa verde-amarelinha miséria? Decerto. Uma vez tendo havido Machado, o resto de nós não tem mais desculpa.
ssistindo ao vídeo.Admito que o tamanho do comentário acima me chamou mais atenção que o post em si.kkkkkk.NO post abaixo vc fala sobre o filme do Fernando Meirelles.Uma grande produção sem duvida.Orgulho do cara
video 10..... e eu seria redundante se falasse o que penso a moça do primeiro comentario , falou e disse....
Nuss...
faço do 1º comentário minhas palavras...
http://visaocontraria.blogspot.com/
Ótimo trabalho, parabéns.
É incrível a força de vontde de Machado de Assis.
Custou a carregar aqui mas valeu a pena...rsrs
Bacana o vídeo
Abraço
http://falandoprasparedes.blogspot.com
Cocnocrdo com a Fernanda ele falou tudo!!
Abç..
Machado de Assis ADORO os livros dele e os dois citados(Dom casmurgo e O Alienista)já li umas 3vezes e por isso e pela sua vida de dedicação a literatura brasileira merece ser sempre lembrado e nada mais justo q a Academia dos Imortais seja chamada de Casa do MACHADO
visita ae
http://criticasloucas.blogspot.com/
Comentei sobre o velho romancista tb.
Mas todos o chamam de bruxo. Drummond imortalizou o termo, mas acho que há muito mais. A clichesada come solta.
Vídeo bacana.
Machado nos tira as palavras, né?!
abraço,
Bom adoro a história ele aprendeu a falar vários idiomas sozinho, e vc esqueceu de dizer e além de td ele era feioooo.ótimo post no momento estou relendo Dom Casmuro e carregando a dúvida será q houve traição? bom eu acho q esse livro deve ser uma confissão...
Passa lá no meu blog depois
Abraços
Adorei o vídeo, simples, pedagógico, muito legal mesmo. Mas uma coisa é certa: O Machado de Assis deve se revirar na sepultura a cada nova indicação para a Academia Brasileira de Letras que ele tanto dignificou... José Sarney, Marco Maciel e Ivo Pitanguy, ninguém merece!
Um abraço,
David.
concordo com teu comentário.
mais uma vez, parabéns pelo blog.
Muito bom!
http://webfuel.blogspot.com/
Muito bacana!
O tempo se vai rápido, mas a alegria sempre continua...
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