30 de jan. de 2009

O clone

Flora, Dodi, Silveirinha e cia. se despediram há duas semanas e ainda não consegui voltar meus olhos e ouvidos para a “nova” novela das oito, a bollywoodiana Caminho das Índias, de Glória Perez. A sensação (ou será a certeza?) de déjà vu é tão grande que o controle remoto acaba não sossegando um minuto sequer. A trama tem a mesmíssima fórmula de outras histórias da autora, como América, O clone e Explode coração.
Se hoje os indianos são o povo/cultura da vez, ontem tivemos os americanos/mexicanos naquela Miami bem Projac, de uma rua só; os marroquinos sob o sol avermelhado de Jayme Monjardim; e os ciganos conectados à então incipiente internet (pelo menos no Brasil). Se hoje Bahuan e Maya são o casal de castas diferentes que vive o-romance-com-sérias-restrições-casamentárias, ontem Tião e Sol, Lucas e Jade, Júlio e Dara foram os pombinhos que sofreram horrores e amores por causa de seus mundos distantes. Se hoje o merchandising social (digno de todos os aplausos, embora esteticamente questionável, por ser às vezes didático demais) mira os esquizofrênicos, ontem foram alvo dele os deficientes visuais, os viciados em drogas e as mães à procura de seus filhos desaparecidos.
Além dessas "meras coincidências", não vai demorar muito para que típicas expressões indianas se tornem bordões nacionais, como aconteceu com os inshalás! e ialas! de O clone. Acredita que já ouvi marmanjo dizendo por aí que está "louco para amarrar seu magala sutra" na vizinha gostosa? Calma, gente! O magala sutra é apenas um colar de casamento, que corresponde às alianças que os noivos trocam deste lado do mundo... Are, Baba!
Bobices linguísticas à parte, prometo bancar o heroico Vasco da Gama (o que, convenhamos, não será difícil para um cruzmaltino, né?) e descobrir esse novíssimo caminho para as Índias. Afinal de contas, pelo pouquinho que espiei, as cores fortes de cidades como Jaipur, a imponência do Taj Mahal e a boa companhia dos sempre excelentes Tony Ramos e Osmar Prado devem valer a passagem. Chalo!

26 de jan. de 2009

Blablablá do BBB

O problema não é o programa em si. Quer dizer, é – porque a premissa, a gente sabe, não pode dar em muito boa coisa (desconhecidos reunidos e ociosos fazem o quê? Besteira, lógico). Mas até que a produção da Globo se esforça para tornar tudo mais interessante. Inventa e reinventa obstáculos, torturas, misturas, pegadinhas; edita bem-humoradamente, capricha na trilha sonora e (principalmente) alinhava tudo com as hilárias charges de Maurício Ricardo, perfeito na caricatura e na paródia. Ok, a Globo é ótima de produção. Ruim, mesmo, é o elenco do folhetim. Tem-se a impressão de um aparato de Broadway a serviço de personagens (e roteiro) de novela mexicana. Desperdício total.
Todo mundo que passa pelo Big Brother é muito chato. Provavelmente, na vida real, são pessoas legais, fofas e comedidas. Ou, pelo menos, irritantes em nível normal, sem que os amigos pensem em estrangulamento. É só entrarem na Casa que pronto: lá vem cantilena – a mesma! Paira alguma maldição sobre o famigerado domicílio, que impede os moradores de variarem o comportamento e o discurso. Como em filme de terror japonês, quem passa por ali está condenado a repetir gestos e frases ad nauseam. Há fantasmas de meninas cabeludas que sussurram, pelos corredores, o que deve ser dito. É a explicação mais razoável para o fato de os participantes, que já viram uma caçambada de edições do programa (e já deveriam, portanto, ter aprendido o que enche o saco do espectador), continuarem a insuportável ladainha. Na semana inaugural, paraíso: todos se amam, querem se conhecer, conversam sobre amenidades. Até aí, tudo bem. Após a primeira liderança – e, notadamente, o primeiro paredão –, os fantasmas cabeludos são libertos e atormentam o povo da Casa (e de casa) com DRs sem fim. Sem ter mais o que fazer, os confinados sentam em grupinhos nas poltronas, na piscina, enrolam-se chorosos nos edredons e cochicham, numa seriedade tragicômica, cada um dos eventos da Casa e os respectivos efeitos em suas parcerias. Discordâncias sobre o uso de manjericão ou tomilho no almoço podem gerar catarses inenarráveis.
O que irrita não é simplesmente a fúria emo dos participantes, mas a emice com sentimentos e frases de plástico: “Fulano disse que eu estou jogando” (oh! calúnia! Não é realmente horrendo entrar em uma competição para jogar?), “Não é só pelo dinheiro, estar aqui é uma superação” (claro que não é o dinheiro! É o que ele pode comprar!), “O Brasil está vendo” (saio da Casa para entrar na História!), “As máscaras estão caindo” (Beltrano, quem diria! gosta de manjericão!...), “Vou votar em Sicrano, mas não é nada pessoal: é questão de afinidade mesmo” (não precisa comentar, precisa?). Dá engulhos. Por que pessoas em princípio inteligentes, espertas, mergulham nesse teatrinho Troll em vez de dizerem – serena, objetiva, original, respeitosamente – o óbvio? Não estão elas ali por um prêmio, não precisam votar anyway, não são adversárias pela própria essência do programa? Por que confundem a necessária sensibilidade com uma hipocrisia choramingante? Por que acham que polidez exige discursos políticos, que carinho pede uma cena de Dama das camélias? Por que overatuam, se sabem que a tevê não é palco, se sabem que cada câmera os devassará em busca de contradição?
Pois é: o problema (todo) não é o programa em si. O problema é que ele, talvez, seja muito sofisticado para os competidores. Para a humanidade em geral. Ele é, afinal, uma lupa enorme na vida de sempre: em maior ou menor escala, nem estamos preparados para que gostem de nós gratuitamente, nem conseguimos fazer isso de propósito. Tem de ter muito coração e tutano para ser um bom si-mesmo em voz alta – e ser igualzinho ao cara que se é quando não há ninguém dando nenhuma espiadinha.

21 de jan. de 2009

The bitch is back

Voar de balão, ver uma(s) peça(s) na Broadway, conhecer Paris, fazer um cruzeiro, assistir a um jogo da Seleção na Copa, montar uma casinha bem aconchegante e viver lá o resto da vida com a pessoa amada etc. etc. etc. A lista de sonhos a serem realizados é tão grande que não cabe nem nesses três etcéteras. Felizmente, na última segunda-feira, um deles deixou essa relação e se tornou realidade – o show de Elton John. É, eu fui!
E fui muitíssimo feliz desde os primeiros dedos no piano, quando aquele "senhor" de 61 anos, fraque preto e atitude ultracolorida começou a festa com "Funeral for a friend". A música estava bleeding in my hands, existia de se pegar! Eram dez da noite na Praça da Apoteose – apontava o relógio da Central do Brasil, naquela noite com um jeito de Big Ben. A contagem regressiva havia acabado britanicamente. O Rocket Man estava decolando. Take me to the pilot!
(Sempre) do meu lado, arquibancadamente, minha tiny dancer, blue-jeans baby, a companheira dos momentos inesquecíveis, minha Fernanda, registrando cada instante com sua mad câmera across the show. Nossa, you're beautiful! Por isso é dificílimo dizer em palavras how wonderful life is since you're in my world. Anyway, the thing is, what I really mean – I believe in love, it's all we got, e ponto.
Com "Goodbye yellow brick road", nosso Honky Cat chegou à estratosfera. Dali em diante, era para o alto e avante, ao infinito e além, como os cartoon balloons de Levon. Ninguém escutaria mais os vendedores gritando cachorro-quente!, cerveja!, água!. Só o público acompanhando clássicos como "Daniel" e "Sacrifice" – até o solão dar o ar da graça e explodir amarelamente em "Don't let the sun go down on me". Although I search myself, it's always someone else I see...
Acompanhar mesmo, com letra e tudo, sem embromation, acompanhei "I guess that's why they call it the blues", o refrão cantado com pulmão e alegria imensa, laughing like children, living like lover, rolling like thunder under the covers. Apenas os olhos fixos no espaço sideral – o palco. Living for each second, cantando cada verso, without hesitation.
Elton ainda emendou duas miserable songs, "Sorry seems to be the hardest word" e "Candle in the wind", antes de levantar a plateia com "Bennie and the Jets" e transformar a Sapucaí numa grande discoteca com "Sad songs (say so much)", "Philadelphia freedom", "I’m still standing", "Crocodile rock" e "Saturday night's alright (for fighting)". Os embalos de uma segunda-feira à noite nunca foram tão animados! Láááááááá... lalalalaláááááá...
A essa altura, eu já era um dos vários skyline pigeons que faziam rasantes no sambódromo – contentes da vida! Eu tinha voado to distant lands, over green fields, trees and mountains, flowers and forest fountains, home along the lanes of the skyway! Tinha riscado da lista dos desejos a serem realizados um sonho dos maiores – para reescrevê-lo na lista dos desejos realizados! Agora, cá entre nós, sou ou não sou um cara de muita sorte por ter visto Sir Elton John e sua banda ao vivo, vivíssimo – sou ou não sou a really son of bitch?

19 de jan. de 2009

Infinito particular

Dois sentimentos acompanham o fim da sessão de O curioso caso de Benjamin Button: “não há mais nada a dizer depois disso” e “por onde começo o tudão que há para dizer?”. Natural. A estória é mesmo um mar de yins e yangs, de opostos que dançam e se beijam. Saímos do filme paradoxais, sem conseguir dar conta do que vimos – nem com palavras, nem sem elas. Saímos silenciosos e transbordantes.
Comparações ajudam na digestão. Como em Forrest Gump, o personagem-título atravessa décadas encontrando-se com – e desencontrando-se de – sua amada, que nem sempre está na mesma vibe. Como em Big Fish, as décadas trazem personagens que vão costurando e definindo o protagonista. Como em O homem bicentenário, o protagonista tem de conviver com o descompasso entre sua trajetória e a daqueles (principalmente daquela) que ele ama. Como em O feitiço de Áquila, o descompasso permite um único instante de convergência: Isabeau e Navarre só se assemelham durante os poucos segundos que separam o dia da noite; Benjamin e Daisy, durante os poucos anos que separam a infância (de um) e a velhice (do outro).
E aí, numa esquina qualquer do enredo, começamos a matutar. Seremos assim tão diferentes dos personagens da fábula? Estarão os casais “normais” tão distantes desse romance descronológico? Por acaso, na vida “real”, funcionam sempre os amantes na mesma vibe, no mesmo fuso? Desejam e precisam na mesma hora e vez?... Absurdas as “vantagens” que nos arrogamos sobre Benjamin – e também as desvantagens. Absurda a inveja que quase sentimos da suposta bênção que é desenvelhecer aos poucos. Assim como ele e Daisy só se tocam perfeitamente por um momento – só se encontram verdadeiramente “no meio” –, a cabeça e o corpo de Button só se correspondem por curto espaço de tempo. Somente em uma fase da vida o poder, o querer e o saber se parecem. Direitinho como em cada um de nós. Eu, você e Benjamin principiamos a vida sem a independência de que gostaríamos e terminamos sem a memória de que precisávamos. Faça nosso relógio tic-tac ou tac-tic, temos sempre alguns ponteiros que avançam e outros que retrocedem. Estamos sempre velhos ou novos demais para alguma coisa. Perdemos os que amamos, aprendemos, desaprendemos, desencontramo-nos. Erramos e acertamos. Em qualquer direção, abrimos e fechamos os olhos nos braços de alguém. Eu, você e Benjamin.
Sim, O curioso caso... é um filme triste. Mas não foi feito para entristecer ninguém. É triste com açúcar. Não há ali dores ou alegrias que não sejam as de uma vida comum. Benjamin Button é um homem comum. O que o distingue é o fato de ter enxergado o incomum desde cedo, por só ter tido, como primeiros brinquedos, os olhos e os ouvidos. O que o distingue é o fato de lembrar, ao contrário de muitos, que todos se distinguem; que cada um é pleno de alguma forma; que cada qual (como o beija-flor, uma das várias metáforas do filme) desenha seu próprio infinito com as asas. E valorizar o infinito alheio não é pouco. Não há nada tão radical. Bem que dizia Picasso: leva-se muito tempo para aprender a ser jovem.

14 de jan. de 2009

Olhos de ressaca

Não sou nem um pouco chegada a música de fossa, nem a barquinho-vai-tardinha-cai, that stuff. Daí minha lamentável ignorância sobre a vida de Maysa, que eu – e muita gente – só conhecia de nome, de olhos e de filho (o diretor Jayme Monjardim). Não fui buscá-la; porém (ou por isso mesmo), comemoro que ela tenha me alcançado telinhamente, através da minissérie exibida pela Globo. O mundo de Maysa caiu – em cima de mim, de todos nós.
Para a ingratíssima tarefa de reduzir 40 anos vulcânicos em nove capítulos, convocou-se Manoel Carlos, que se virou para enxugar causos, dramas e amores. Well done. Maneco não se limitou, contudo, a selecionar e picotar: embaralhou os episódios (reais e ficcionais) da biografia da cantora, optando por não apresentá-los sempre em ordem cronológica. De um determinado eixo temporal podem saltar, a todo instante, memórias sortidas, como pop-ups sentimentais da protagonista. Madeleines. É um caminho interessante, que nos deixa curiosos sobre a lembrança que vem a seguir. Mas não é roteiro para aqueles que assistem à tevê tendo no colo o laptop ou a Cláudia (a revista, é claro. Ou não). Assim como a biografada, o corte-e-costura do enredo exige atenção exclusiva – do contrário, é confusão na certa. Até aí, tudo bem. O que irrita é quando o texto comete um pecado típico das histórias-de-pessoas-contestadoras: fazer a pessoa em questão recitar didaticamente o quanto é contestadora. Sendo trecho em off dos diários de Maysa, beleza pura. Sendo fala da Maysa-personagem, o horror, o horror.
A escolha da Maysa-personagem, aliás, merece aplausos. Onde, carambolas, encontraram essa Larissa Maciel, com esses olhos ressaquíssimos? esses olhos que engolem gente, que arrastam Bentinhos e Escobares no percurso, que imitam à perfeição o olhar de draga que a cantora tinha no palco? Quando Larissa está em close, temo que sua potência de Capitu devore alguns móveis aqui da sala. Percebi que o sofá já ficou meio corroído (e com cheiro de maresia). Ponto pra Globo. Mil parabéns às equipes de produção e maquiagem, que simplesmente transformaram a vivente na vivida.
Seguem, no entanto, alguns humpfffs para a mesma produção e maquiagem. Colocar a própria Larissa para interpretar Maysa aos 15 anos, por exemplo, não deu pé. Apesar de jovem (30, 31), a atriz não é das que têm carinha de adolescente, mesmo com muito corretivo e peruca. Bola fora pior é deixar Eduardo Semerjian, que já vai pelos 43 anos, personificar André Matarazzo (marido da protagonista) desde os 22. Sempre igualzinho – igualzinho à sua idade real. Sem corretivo, peruca nem nada. André chegou a dar uma boneca para a futura esposa, então com 5 anos, e já tinha pinta de quarentão. Ela fez 15, 18, 20, e ele imutável. Seria Matarazzo um vampiro? Estaria preso no Dia da Marmota? Outra candidata a vampira é Priscilla Rozenbaum, na pele de Ana (braço direito da cantora). Entre os 20 e os 40 anos de Maysa, enquanto a protagonista foi proporcionalmente maquiada e emperucada, Ana continuou idêntica. Afinal de contas: por que só a idade de Maysa – com restrições – e a de seu filho Jayme se modificam?...
Descontadas essas pequenas chateações, o saldo é positivo. Mas, apesar de todo o talento, a ressaca e a entrega de Larissa, o troféu-destaque vai pra outro: Mateus Solano, o “incorporador” de Ronaldo Bôscoli. Naturalíssimo, Mateus desliza macio como o famigerado barquinho; parece não estar interpretando em momento algum – e não imagino elogio melhor para um ator. Não demora muito, o moço vai arrebentar. Dias de luz no horizonte!

10 de jan. de 2009

Os favoritos

Última semana de novela boa provoca na gente um misto de gozo e saudade. É o caso de A favorita. Queremos um cadinho mais do beijinho-doce, mas ele está terminando... Snif! Bom, só nos resta saborear os capítulos finais sem pressa, recordando os melhores momentos de uma trama que, embora bem-sucedida, começou morna, com elenco reduzido e sem aquelas cenas iniciais (e de praxe) em Paris, Veneza ou nas Índias.
O primeiro destaque é fácil, fácil da nossa Madonna sertaneja, a ensandecida Flora, que deu a volta na toupeira da Irene e no público em geral. A moça, depois de convencer meio mundo de sua "bondade", "humildade" e "desinteresse", acabou se mostrando uma das maiores e mais cruéis vilãs da teledramaturgia global. E olha que já tivemos o (des)prazer de conhecer Odete Roitman, Nazaré, Bia Falcão... Mas a loura não esteve sozinha nas suas maldades. Os cafonajestes Dodi e Silveirinha formaram uma dupla que botaria qualquer Faísca e Espoleta no chinelo.
Marcantes também foram as interpretações hiperdramáticas, mas (quase) nunca dramalhonas, de Cláudia Raia (Donatela) e Lília Cabral (Catarina). A primeira se redescobriu longe das Tancinhas e Safiras e a segunda deu o esperado show de sensibilidade. Como alívio cômico para um enredo em grande parte sombrio, as boas lembranças e risadas ficarão por conta de Dodi e sua família 171mente buscapé, além dos faniquitos shakespearianos de Orlandinho – ser ou não ser (gay), eis a questão!
Last but not least, o dono da estória: um chamado João Emanuel Carneiro, o mais novo autor de novela das oito. O cara parece ter entrado definitivamente no time de Sílvio de Abreu, Gilberto Braga, Manoel Carlos e companhia limitadíssima – graças a uma trama de barriga tanquinho, cheinha só de fôlego e reviravoltas, que recuperou nossa gulodice de ver o próximo capítulo. Ao criar ganchos e mais ganchos repletos de suspense – Gonçalo descobre que Donatela está viva, Lara descobre que é filha de Dodi, Halley descobre que é herdeiro dos Fontini, Irene descobre que Flora não presta, entre tantos outros –, João nos amarrou e amordaçou diante da tevê irremediavelmente, do jeitinho que sua Flora faria, caso nos sequestrasse. Sem dó nem piedade. Palmas para ele.

8 de jan. de 2009

Os dez mais Sex

Depois de 36 filmes e 36 visitas ao cinema (pirata, pra mim, só Orlando Bloom e Johnny Depp), taí o meu top-eleven de 2008, quase igualzito ao do Fábio. Em termos de cinema, somos muito parecidos mesmo. Se a posição dos filmes também está parecidíssima, é porque a minha lista, assim como a dele, está em ordem ALFABÉTICA – informação na qual nem todos os leitores repararam no post anterior... Tanto que alguns sugeriram mudar certos filmes de posição, o que seria complicado, já que a reforma em nosso vocabulário (ainda) não chegou a tanto, hehe. Os três filmes com asteriscos: menções honrosas – os top top. Meu hors-concours é de mulherzinha, cheio de coisas coloridas para os dias cinzentos (embora cinza seja chi-quér-ri-mo!).

1) Batman – o Cavaleiro das Trevas
Todo mundo em pânico!

2) Cashback
Ainda assim acredito ser possível reunirmo-nos, tempo tempo tempo tempo, num outro nível de vínculo...

3) A culpa é do Fidel
Admirável mundo louco.

4) High School Musical 3: ano da formatura
Como filme, é uma ótima peça.

5) Homem de Ferro
Qualidade Tramontina.

6) Juno***
Cheia de humor para dar.

7) Mamma mia!
My, my! How can I resist ya?...

8) O orfanato
Come out, come out, wherever you are...

9) Romance***
Para tão longo amor, tão curta a vida.

10) Wall.e***
I wanna hold your hand… I wanna hold your haaaand…

E o hors-concours…

Sex and the city
Material girls que vestem (e calçam) Prada, mas não deixam de sonhar com o sapatinho de cristal. Até porque é chi-quér-ri-mo!

3 de jan. de 2009

Os dez mais Indy

Depois de 37 filmes, 38 visitas ao cinema – porque uma vez foi pouco para matar as saudades das aventuras do Dr. Jones – e muitas matutices, cheguei a um satisfatório top-eleven, com os dez mais do ano que passou (em ordem alfabética) e um hors-concours, acima do bem, do mal, dos comunistas e dos críticos! Luz, câmera, lista na mão!

1) Batman – o Cavaleiro das Trevas
Loucura, loucura, loucura!

2) Cashback
Quem disse que o tempo não para?

3) A culpa é do Fidel
É bom ser moleque enquanto puder...

4) Homem de Ferro
É um pássaro? Um avião? É o Ultraman!

5) Juno
Quem sabe ainda sou uma garotinha...

6) Mamma mia!
Dancin' days!

7) O nevoeiro
Dois meia nove, meia nove, meia nove... Insetisan!

8) O orfanato
If there's somethin' strange in your neighborhood, who you gonna call?

9) Romance
Amor e humor.

10) Wall.e
Se todos fossem no mundo iguais a você...

E o hors-concours...

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Um aventureiro desde o seu primeiro passo pro infinito – e além!