15 de out. de 2008

"E" de escola

Faz um mês que minha vida mudou. Não sou mais só blogueiro e revisor de textos. Agora sou professor também. Comecei a dar aulas de Língua Portuguesa numa escola municipal do subúrbio carioca. Tenho duas turmas de sétimo ano (antiga sexta série) e uma de oitavo (antiga sétima). Muitos alunos, especialmente os do sétimo ano, são bem fracos. Não entendem os enunciados dos exercícios – ou não tentam entender. Poucos conseguem ver a diferença entre um substantivo e um verbo, um adjetivo e um pronome. O máximo que fazem é copiar o que ponho no quadro, e olhe lá. Alguns nem abrem o caderno – quando têm um caderno. Outros são mal-educados à beça. Falam gritando, cospem ironias, andam pela sala, só pensam em escutar mp3. E ainda há os que estão com os hormônios à flor da pele, cujo mundinho se resume a uma xereca (no caso dos meninos) e a um pau (no caso das meninas). Mas tudo isso é o de menos. O pior mesmo é ter que ouvir de alguns alunos que não vão ler o texto ou copiar a matéria porque são bandidos. Porque são bandidos. Uns dizem isso só para me assustar. Outros, porém, repetem essas palavras com uma resignação de dar pena. De dar pena do nosso futuro.

39 comentários:

Rubens Rodrigues disse...

Aew, professor^^', boa sorte na profissão e paciência com os alunos. huhu.

Ateh a próxima!

Flá Romani... disse...

Ah não deixe de ser blogueiro NUNCAAAAAA

< Scar Tissue Man > disse...

e acredite se quiser
esse é o futuro do pais
e isso é muito triste
adolescentes nessa idade
nao saberem diferenciar um verbo de um
substantivo é vergonhos
será que a educação do nosso país está a piorar cada vez mais???

abraços

Anônimo disse...

Olá Fábio.
No início do seu post fiquei feliz por pensar que você poderia passar o melhor para esses jovens.
Mas me deparei com a sua realidade e me senti triste.
Triste pela falta de estrutura, de apoio do governo, da situação social.
Fiquei chocada ao ler que eles dizem ser bandidos. Horror...
Boa sorte pra você e que Deus te dê forças pra fazer o melhor!
bjos

http://pequen4prendiz.blogspot.com/
http://pequen4prendiz.blogspot.com/

DuDu Magalhães disse...

Não acredito que esse seja o futuro. Escuto muito esse papo de que 'esse' é o futuro. Penso que se continuarmos pensando assim, continuaremos alimentando a vocação que o nosso pais têm: A de sermos eternos ferrados. Você como um professor tens que fazer sua parte, instigar os alunos a gostarem de ler, escrever, estudar, enfim, se os professores pensarem que esse é o futuro... Como vai ser o futuro, hein??


PS: Vou te linkar, ok?!

abras

http://visaocontraria.blogspot.com/

http://minhainspiracao.blogspot.com/

Contos de F. disse...

a escola realmente propõe algo que é muito distante da realidade desses meninos. a escola nao é funcional para eles, entende? diga aos bandidos que conhecimento é poder; leia trechos de "a arte da guerra" para tentar despertar o interesse pelo mundo das idéias. depois vc começa a variar o tema, em doses homeopáticas. eu sei que existe um conteúdo a ser cumprido,mas a tarefa principal de um professor na sua condição ( que trabalha num cenário "pra ingles ver"-professor que nao consegue ensinar e aluno que nao consegue aprender) é abrir portas, despertar interesses encontrar um canal pro fluxo de informação, pra ativar o estado alerta desses moleques... nem que seja falando se sexo, drogas e bandidagem (pelo menos pra começar)

Anônimo disse...

Às vezes penso se não deveria experimentar essa realidade, mas ao mesmo tempo é tão desanimadora...
Espero que não desista nunca, Fábio. A propósito, parabéns pelo seu primeiro Dia do Professor! :-) Seus alunos têm muita sorte. Alguns já devem saber disso. ;-)
Beijo
(De quem nunca se entende com os comentários)

Contos de F. disse...

ah! eu sou professora de portugues também. como essa semana estou de folga, vou fazer aquela receita de muffin ali; depois eu conto se ficou bem ( mas sem bluberries.... vai ser chocolate mesmo... )

abraço

Anônimo disse...

É, colega.
Também passo por isso. Ao ler seu texto, me pareceu a descrição exata de uma das escolas onde leciono. Mas, enfim,
acredito que entre esses alunos,pessoas, há alguns que se apropriarão do que levamos para eles e farão bom uso. Pode ser que sejamos, mesmo sem sabermos, portadores do bilhete de saída de alguns deles desse mundo nebuloso onde se encontram...

As vezes até eu mesma me acho "destrambelhada" por acreditar que alguns podem superar tudo isso...mas fazer o que... De sonho também se vive ;)

Abs
E feliz finzinho de dia do professor.

Raquel

Maria Victória disse...

Putz, que barra =/
Sexta série e não conseguem perceber a diferença entre um verbo e um substantivo? o.o'
Bom, nem vou falar demais porque eu tenho uma dificuldade patética em ver diferença entre verbo transitivo e intransitivo :x

Juca disse...

hey profs. to em duvida entre letras estrangeiras ou jornalismo :S

parabens aew pela nova fase xD

JUKa

Anônimo disse...

Boa sorte como professor, a educação de hoje anda meio estranha mesmo.

Contos de F. disse...

saber a diferença entre um substantivo e um adjetivo é o de menos; o legal é o que se pode fazer com um e com o outro... se misturar então, nem te conto!

Anônimo disse...

Esse é o futuro do Brasil. É de dar pena mesmo. O futuro da humanidade será miserável.

Anônimo disse...

tens um trabalho duro pela frente, ne??
bom trabalho com seus meninos!

Leonardo disse...

O Brasil realmente precisa melhorar seu sistema de educação publica....
Muito bom o blog!

Abraços!

Danilo disse...

muito triste quando a gente pensa no futuro desse pessoal. boa sorte, sei o quanto é dificil se manter motivado nessa situação e parabéns! ontem foi o seu dia =D

Anônimo disse...

Nossa, é realmente de dar dó essa situação.
Mas não se pode perder a esperança.
Te desejo muita força e sorte pra conseguir obter o seu objetivo.

Abç..

Tiago Cardoso disse...

Olá Fábio,

1ª vez em seu blog e, curti. Não sou um expert em português, mas já me disseram que escrevo bem. Sinceramente às vezes tenho dúvidas quanto a isso mas...

É uma pena saber que existe esse tipo de realidade. O governo tem culpa? Certamente que sim. Mas as pessoas de uma maneira geral não ajudam, nem quem precisa tenta se ajudar. Enfim, o jeito é rezar pra vê se isso um dia muda.


Valeu!!!!

Anônimo disse...

Sendo também professora, concordo (em gênero, número e... bom, não existe concordância de grau!) e assino embaixo. Ser professor é, hoje em dia, esperar e respirar pequenos milagres, pequeníssimos, quase microscópicos. Como naquele lema dos grupos de dependentes, viver um dia de cada vez. Muitos falam e repisam a falta de preparo (de paciência, de "amor à profissão", de bababá-etcétera-e-tal) do professor, despejando nele boa parte da desgraça do ensino e esquecendo-se, solenemente, do lado da "clientela" -- o termo técnico horrível com que alguns designam os alunos. O problema não é que o termo seja simplesmente horrível, o problema é que ele é completamente oposto à realidade. Quando se fala em cliente, supõe-se alguém que pague por um produto e deseje recebê-lo, o que é o contrário simétrico da situação dos alunos de colégio público: alguém que não paga pelo produto e, em 80% das vezes, faz questão de não o receber (não que quem de fato paga tenha esse desejo, pois alunos de colégio particular, valham-me os anjos!... ainda piores!...). A coisa é, como gramática, hipercomplexa, mas ao mesmo tempo candidamente simples: o problema é que nós, os professores, somos apenas elozinhos de uma cadeia que começou (ou deveria ter começado) quando esses doces aluninhos estavam na maternidade. Muitos não têm pai, ou não têm mãe, ou não têm ambos, ou, tendo ambos, é como se não os tivessem. Isso vale para a galera de classe mediazinha também. Falta aos alunos, minha nossa!, falta a educação de seus primeiros professores, dos primeiros educadores que eles deveriam ter na vida; falta-lhes muitas vezes a mínima noção de convivência, de cidadania. O mais simples, o mais rasteiro, o mais primário. Falta a uma enormíssima parcela dos alunos o pai (ou mãe) que efetivamente ensinou o básico: que não se deve desrespeitar os mais velhos (aliás, não se deve desrespeitar ninguém); que não se deve desperdiçar a oportunidade de comparecer à aula, e, comparecendo fisicamente, não se deve deixar o espírito e a atenção perderem a chance de aprender algo que poderá ser útil (ainda que seja para um teste, prosaicamente); que não se deve bater, morder, cuspir, xingar, gritar, denegrir, machucar, irritar, colar chiclete no cabelo dos colegas; que não se deve destruir patrimônio público, e que "público" engloba a sua própria pessoa, em vez de não se referir a ninguém; que se deve, enfim, ser gente. Que se deve querer mais, pretender mais, sonhar mais. Mesmo questionando o valor prático de determinado ensinamento, reconhecê-lo como necessário ainda que a curtíssimo prazo, como um degrau para outros fins, em vez de deixar a preguiça descartá-lo de imediato e, conseqüentemente, tornar as coisas mais difíceis no futuro próximo. Falta aos alunos um professor de vida, aquele primeiro, aquele que não podemos substituir em hipótese alguma. E não há dificuldade financeira que justifique falta de educação ou de respeito, tanto quanto não há riqueza que a justifique. Os pais, os responsáveis, precisam entender que escola não é lava-rápido; não é lugar aonde se chega com o aluno cheio de lama metafórica, cheio de idéias e atitudes nojentas, e se retira um cidadão exemplar ao fim de um dia ou de um ano. Os professores não podemos fazer milagre, embora os esperemos todos os dias. Com muito mais tristeza e desolação do que esperança. Ou por mero hábito. Os professores fazemos o possível, mesmo cansados, mesmo desmotivados, deprimidos, arrasados, humilhados por muitos alunos. Falo por mim e pela maioria dos profissionais que conheço. Por quê? Porque eu tive uma boa e sólida educação desde os primeiros passos, desde os meus primeiros e mais importantes professores. Isso me faz fazer o melhor possível, com responsabilidade, quando tudo nos diz o contrário. Não é por sonho, não. Não é por idealismo. Muito nova ainda, não tenho esse idealismo verde-esperança ao estilo do hino nacional. O que faço é por responsabilidade, é por respeito aos alunos, é por respeito ao outro de maneira geral. É pela educação que tive e não por uma emoção piegas que mensagens de mural tentam incutir. Não é preciso um sentimento cor-de-rosa, com cara de cartão de Dia dos Namorados, para justificar o decantado "amor pelo magistério". Sequer precisamos ter amor "emocional" por ele. Mas não há nada que justifique não fazermos o nosso trabalho da maneira mais limpa, dedicada e honesta possível, como todos os outros trabalhos neste mundo, todos igualmente dignos, todos igualmente necessários. O prefeito, o governador, o presidente quer nos presentear em nosso dia, em todos os outros dias? Uma dica de professora para nossos adorados governantes: que tal nos brindar -- em vez de, ou além de laptop, vale-livro, vale-rapadura, vale-pasta-de-dentes, vale-meia-calça, vale-peru-de-Natal (acreditem! Este último é verídico!!) -- com um salário que tente nos compensar por toda a desmotivação; e mais: com um curso bacaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaana para os pais dos alunos, um curso de "como ser pais"? Seria maravilhoso que contássemos com alguém que realmente pudesse dar aos alunos o que não podemos sozinhos, algo que não pode ser terceirizado durante algumas horas por dia. Nem por alguns minutos. Aquilo que chega para nós em sala de aula já é material extremamente comprometido pelo que há de mais podre na situação atual: o descaso. Do governo e da família. Mesmo que o governo e a família finjam dar o supérfluo, o que sobra, o que não é perene, o que desmancha no ar. Educação e oportunidade não desmancham. Mas nós, os professores, somos pouquíssimos para fazer os alunos entenderem isso. Somos o exército de Brancaleone. E não é a nós que cabe, exclusivamente, essa tarefa ingrata. Somos bons e fortes -- mas não somos lava-rápido.

Anônimo disse...

Olá Fábio
Passei por aqui ontem e já comentei sobre esse assunto.
Vou add você aos favoritos pra estar visitando mais vezes.
Bjo bjo

http://pequen4prendiz.blogspot.com/

Ana Lucia disse...

só tenho a lamentar!


não fui das melhores alunas, cheguei a ser malcriada até... mas como eu me arrependo!

se eu tiver filhos, eu tenho certeza que vou ensiná-los a serem alunos conscientes e respeitadores... e eu não juro, não! eu vou fazer!

Dory Yoko disse...

Isso não acontece só no Brasil, infelizmente os jovens estão assim, não sei o que é... deve ser a criação, sei lá.
Moro atualmente no Japão e aqui não é diferente. Há muitos problemas envolvendo escola/professor/alunos. Não deve ser fácil para vocês que escolheram essa profissão. Mas não desistam, eu como mãe preciso muito de vocês! bjs

Aprendendo a Língua Japonesa

Du Santana disse...

Cara, penso em ser professor também. Será minha próxima graduação.
Creio ser a profissão mais importante do pais. E preciso dizer a ti p/ não desanimar.
Tua profissão está inteiramente relacionada com o futuro.

Sabe? deve ser preciso amor também para ser professor né? ...
Vou anotar isso p/ não esquecer... é preciso amor!

Parabéns pela profissão! ^^

Du Santana disse...

Ah, e um muitissimo obrigado à Fernanda pelo comentário lá no blog!


^^

Anônimo disse...

Triste realidade da nossa educação... infelizmente!! Fruto de uma desorganização que não é mesmo de hoje.
Começou há mais de 500 anos, quando pisaram esta terra pela primeira vez e fizeram dela a 'casa da mãe Joana'. Tudo que não prestava na Europa era mandado para o Brasil. E tudo que prestava aqui, era mandado para lá... de graça.
E hoje? O que vemos é isso aí. Uma nação endividada, mal governada, que investe mais em Panamericanos do que em educação e saúde.
Um país que 'aguenta' a crise às custas de uma carga tributária sufocante e que arrota superioridade entre os países emergentes.
A que custo?
Realmente uma pena.

...

Sobre o blog, quero dizer que é muito bom encontrar conteúdo tão bacana. Tá no favoritos.

Grande abraço

Neo

Fora de Sintaxe disse...

me lembrou Linha de Passe

Mr. Candy disse...

sou do 8º ano, estou aprendendo análise sintatica, a maior frustração é que estudo em um colegio Particular, todos somos bons financeiramentes, e tem garotos na minha sala que querem ser bandidos! Ah fala sério!

Letícia disse...

Que legal seu blog, desejo boa soret na profissão viu, ser professor exige muito esforço e dedicação.

tudo de bom!!!
bjos*

Anônimo disse...

Cara corajoso você deve ser. Para ser professor no Brasil atualmente precisa de muita coragem.

Quanto aos alunos, aqueles que se proclamam bandidos, infelizmente, com muita certeza se tornaram bandidos. Tomara que você consiga pelo menos recuperar um.

Sorte pra você.

Erich Pontoldio disse...

Boa sorte na nova empreitada ... e tenha muita paciência !!!

blog disse...

É lamentável.
O problema maior é ideológico - ou seja: ser bandido é vantagem, já que imuniza contra as obrigações.
(Sim, sei que "imunizar contra" é plenoasmo, professor). Mas aí é expletivo; vale como reforço.
Sucesso nessa empreitada.
Sou professor de Literatura Brasileira há 28 anos, sempre em pré-vestibular. É muito mais fácil. Aposento-me em breve.

Abraço.

Karla Hack dos Santos disse...

Parece que estou vendo uma cena do filme "mentes perigosas"! Coisa que julgava ser só de filme, afinal, no colégio que estudei o pessoal parecia bem mais interessado... Vai ver pq era colégio de irmãos e isto foi há uns bons anos...
Mas muita sorte nest sua nova empreitada! Está numa profissão nobre e que deveria ser mais valorizada!

;D

bjus

Nat Valarini disse...

Bom dia!

Esta é a minha segunda visita e estou adorando.

Seus textos são ótimos!

Este seu relato foi muito sincero, quase um desabafo desapontado.
Não trabalho na área de educação, mas sei o quanto é dificil ser um educador, pois tenho uma tia e irmã professoras e elas lidam com problemas semelhantes aos seus...
O grande problema, é que há muitos pais omissos que não educam os filhos em casa e querem passar esta tarefa para a escola, aí o professor acaba ficando sobrecarregado.
É uma pena, pois os alunos não tem noção de que estão perdendo uma oportunidade de aprender e mudar esta realidade dura em que vivem através do conhecimento.

Bjoks e sucesso para vc (no log e na sala de aula!)

http://garotapendurada.blogspot.com/

Carla M. disse...

Compartilho da tua frustração, tristeza e lamento. Estou dando aula de História para uma turma de sétima série (futuro oitavo ano) e escutei boa parte do que tu escutou.

O que não me deixou desanimar foi o brilho no olhar que depois de dois meses vi em alguns alunos que perceberam que um determinado conteúdo poderia ajudá-los numa situação cotidiana: o exército romano os fez entender a violência em que viviam.

Não ministrei a aula com esse objetivo específico, mas fiquei realizada com o resultado.

boa sorte!

abraço,

All3X disse...

Fábio, tenha sorte nesse novo trabalho como professor, e sucesso.
Pena de como está a realidade educacional e social brasileira, mas vamos à luta e fazer com que pelo menos, uma parcela ao nosso redor, se transforme.
Valeu,
All3X

Anônimo disse...

Ser professor no Brasil hoje é um milagre, tem que ter paciência mesmo, são poucos os alunos que querem alguma coisa e os poucos que prestam atenção na aula que é dada, ainda sim estão lá só por obrigação.
Fiquei pasmo com o que disse, com um aluno de sétima série não sabe diferenciar adjetivo de verbo.
Aprendi isso na quarta série ou antes.
É triste ver um aluno que não se dedica e uma escola que não consegue dar base ao aluno.

Viviane Righi disse...

Não desanime de sua tarefa, pois ela está apenas começando. Ser um professor de verdade é para poucos, pois a maioria, de acordo com as situações difíceis que enfrenta no dia a dia da sala de aula, acaba se endurecendo, esfriando e deixando de acreditar na própria profissão, contribuindo assim com todo esse fracasso que tem acontecido. Mas a culpa das coisas estarem assim tão complicadas é, em boa parte, das próprias famílias. Delegar a educação apenas para a escola é algo totalmente errado, pois eladeve começar dentro de casa.

Muita força para você e desejo sinceramente que você consiga ser um exemplo para seus alunos. O tempo o ajudará nisso...

Abraços e boa semana!

Rafael Garcia disse...

Bom, ja que são bandidos chama eu! =D

Sou PM! Sou de São Paulo mas tudo bem ...

vlw! boa sorte como professor desses pestinhas! xD

www.incrivelengracado.blogspot.com