Faz uma semana entrei numa livraria como quem não queria nada e dei de cara com um livrão de capa colorida e rostos bem familiares: Charlie Brown, Manda-Chuva, os Flintstones, os Jetsons, Tom & Jerry e outros tantos superamigos da minha nada velha infância. Saudade deles. Saudade que me fez garimpar um cantinho tranquilo da loja para folhear página por página do tal livro, o Animaq – almanaque dos desenhos animados, de Paulo Gustavo Pereira.
Quem um dia se divertiu com as travessuras do Pica-Pau, acompanhou Scooby e sua turma desmascarando “fantasmas” nada sobrenaturais ou já se imaginou pilotando o Mach 5 certamente vai adorar essa antologia, que reúne zilhares de desenhos e curiosidades do fantástico mundo da animação. Uma verdadeira corrida maluca, que começa nos anos 1930, com o charme da provocante Betty Boop, e vai até o melhor desenho de todos os tempos da última semana, que pode ser o Ben 10 ou qualquer outro animê legitimamente norte-americano.
Uma delícia reencontrar Eric, Hank, Diana, Sheila, Presto e Bobby (ainda) perdidos na Caverna do Dragão; o lalalalá dos Smurfs azucrinando Gargamel; Zé Colmeia e Catatau surrupiando cestas de piquenique em Jellystone; o (nada) bom e (muitíssimo) velho Mum-Rá evocando antigos espíritos do mal a transformar aquela forma decadente no ser de vida eterna... (Tudo isso enquanto o He-Man dançava um rock gravado por Tom Jobim, e a She-Ra namorava o Esqueleto no jardim...)
Tempos bons que invariavelmente voltam quando um sujeito ultrafeliz – como deve ser esse Paulo Gustavo – resolve embarcar numa aventura bem à moda Ducktales (uh-uh!) e desenterrar moedinhas que ficam mais valiosas com o passar dos anos, tesouros como o timing cômico da dupla Papa-Léguas e Coiote; a ironia de cada “que que há, velhinho?” do Pernalonga; e as altas viagens que os Muppet Babies faziam – sem sair do quarto – até que a Babá (só as pernas dela, é verdade) aparecesse e perguntasse “Is everything all right in here?”. Yes, Nanny!
E, se o leitor pensa que that’s all, folks!, está ligeirinhamente enganado. Pois esse Animaq é um almanacão de mais de trezentas páginas, e nele cabem ainda todo o reino de Dar-Shan, a lendária Flor das Setes Cores e latinhas de um espinafre especialmente vitaminado, além de tantas outras estórias de um mundo que não cabe numa folha qualquer, que não se faz com apenas cinco ou seis retas – um mundo que, contrariando a famosa letra de Toquinho, jamais descolorirá.
18 comentários:
Véio que barato ! Eu sigo um blog que se chama Flaonze , olhe que tem o link no meu blog , lá tem um montão de desenhos animados pra baixar , já baixei uns 8 dvds de desenhos dos anos 80 e final dos 70 . Boa sua postagem !
Contrariando Toquinho foi ótimo.
Ótima dica!
Nossa infância merece coisas desse tipo
Igor Guimarães:
http://euseocotidiano.blogspot.com/
eu gosto muito de desenhos animados.com certeza vou comprar(ou melhor vou tentar comprar)
Sensacional, não tíve uma época de ouro no quesíto música, mas em desenhos não me faltou!
http://memoriaspsicodelicas.blogspot.com
nossa, nostalgia total, lembro do meu tem po de infancia como se fosse ontem....parabéns...
Nostalgia hein. Parabéns pelo intrigante blog.
Blog: Cultura Dinâmica - www.culturadinamica.wordpress.com
cara, esse livro deve ser bem bonito mesmo viu!
olha, eu quero aqui realmente te dar os meus parabens sinceros (é, sei que nao vale nada né? =p ), mesmo, você escreve muito bem!
Parabens, abraço!
esse livro parece ser interessante,ou pelo menos legivel.
gostei.
Ahhh, que demais, adoreii!
Deve ser demais esse livro..rs
Beijinhos
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www.jehjeh.com
adorava esse desenhos, otima dica^_
valeu
ate a proxima postagem
xau
esses eram desenhos bem animados...velhos tempos...que assistia...bom lembrar das coisas boas da vida...
puxa, que legal este livro! tb sou desta época.
obrigada por visitar o meu blog.
abçs
adorei seu texto, está encantador!
é claro que se eu fosse mais velho estaria envolvido em mais sentimentos nostálgicos e talvez pudesse apreciar mais ainda seu post, mas me contento com a leitura super agradável do texto...
conheço todos os desenhos que você falou, o que não significa que eu assisti os mesmos em minha infância (he-man, por exemplo). Isso é uma prova de que tais desenhos são tão importantes que mesmo aqueles que nunca viram um trecho do desenho sabe sobre ele, o nome dos personagens, algumas frases marcantes (pelos poderes de greyskull, eu tenho a força), etc... :)
a questão é, comprou ou não o livro? rsrs
abraço
http://songsweetsong.blogspot.com/
Muito boa sua indicação, achava que uma obra desse tipo nem seria possível! =) Ótimo para reviver momentos da velha infância hehehe... eu adorava assistir TV Cruj saudadeeee! X)
Visite meu blog! =D Será muito bom contar com sua presença por lá! =)
Grande abraço!
http://neowellblog.wordpress.com/
ai ai
bons tempos hein?
Tb fiquei LOucO qdo achei esse livro. Mas ainda naum tive $tempo para lê-lo =/
As vezes me pergunto: Pq somos TÃO saudosistas?
Enquanto não descubro a resposta, vou matando as saudades de "Tudo isso enquanto o He-Man dançava um rock gravado por Tom Jobim, e a She-Ra namorava o Esqueleto no jardim..." no YouTube...
Se não tiver Thundarr e Eek the Cat está incompleto...
Nossa, quanta referência de desenho animado nessa imagem... gostei, muito bom...
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